domingo, 24 de maio de 2009

Uma Atitude que faz a diferença!

Como adquirir uma fé que dê condições de conquistar aquilo que Deus prometeu? Pode-se até forçar o coração a acreditar e amar alguém, porém o mesmo não se pode fazer com a fé. Ela é um dom que vem de Deus e entra no nosso coração como uma atitude do próprio Espírito Santo, que a põe em nós, mudando toda e qualquer situação.

O que fazer para ser merecedor dessa fé? Qual é a atitude diante de Deus para que Ele possa depositar a confiança e a certeza n’Ele e não nas pessoas? O Senhor Jesus nos responde esta pergunta quando diz: “Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também” (Lc 6.38).

O segredo para alcançar a fé é entregar-se, é sacrificar-se. E isso não significa pegar todo o salário e colocar no altar e depois continuar a viver da mesma forma. Porque a pessoa dá hoje e amanhã tem mais, mas quando ela dá a sua vida e a perde, então estará a oferecer o seu melhor para Deus. Quando o Senhor pediu a Abraão o seu filho, sabia que iria ser atendido. E Abraão deixou um testemunho para nós do tipo da qualidade da fé e da confiança requerida por Deus.

Sara queria um filho de qualquer maneira, e a sua ansiedade e o desejo de tê-lo era muito grande. Ela amava Abraão, e não queria vê-lo envergonhado e humilhado. E por não ter condições humanas de dar-lhe um filho, ofereceu-lhe a empregada. E nasceu Ismael, que representa os filhos da carne, os nascidos do carinho do pastor e da malícia. Estes ficam dentro das igrejas gerando outros filhos da carne e trazendo problemas. Já Isaque representa o filho da promessa. Os nascidos de Deus representam os que têm a verdadeira fé abraâmica, a fé que agrada a Deus. Mas como podemos receber a fé que agrada a Deus?

Quando colocamos a nossa vida no altar! Não através de uma simples oferta, salário ou dinheiro, mas toda a nossa vida. Lembra-se da oferta da viúva? Os homens depositaram grandes somas e ela, que era muito pobre, depositou apenas duas moedas que não valiam nada, a não ser para comprar o pão daquele dia. Jesus não ficou com pena dela, tampouco devolveu o seu dinheiro. “E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento.” (Mc 12.43,44).

Nesse tipo de entrega não há compromisso nem seriedade com a verdade, mas um jogo de interesses; por isso, mesmo os casamentos não dão certo. De nada adianta fazer um voto com Deus, se este não for sincero. Quando há uma entrega, a pessoa assume e vive 24 horas por dia, então o Espírito Santo deposita a fé que vai fazê-la vencedora.
Quando renunciamos e renegamos a carne e sacrificamos a Deus, a nossa vida torna-se objecto de atenção do Espírito Santo, que traz a fé que remove montanhas. Abraão foi obediente ao sacrificar a sua vida e os seus bens, saindo da sua terra em obediência a Deus.

Basta ao dia o seu próprio mal


Um homem e sua esposa saíram para fazer uma visita a certo amigo cuja casa ficava a uns quilômetros da sua. Pelo caminho, lembraram-se de que deviam atravessar uma ponte muito velha e tida como insegura. A mulher começou a ficar preocupada.

– Como é que vamos atravessar essa ponte? – perguntou ao marido. – Não vou ter coragem de passar por ela, e não há barco para nos levar à outra margem!

– Oh! – exclamou o homem – Não havia pensado nessa ponte. De fato, não é seguro passar por ela. Já imaginou se ela desaba enquanto atravessamos? Poderíamos morrer afogados!

– Ou suponha – continuou a esposa – que você pise numa tábua podre e quebre a perna; quem é que vai cuidar de mim e das crianças?

– Não sei – respondeu o homem. – Que seria de nós se eu quebrasse a perna? Talvez tivéssemos que passar fome até morrer!

E assim foram indo. Os dois continuavam preocupados, imaginando toda sorte de infortúnios que lhes poderiam advir, até que chegaram à ponte. Aí descobriram que uma ponte nova acabara de ser construída e puderam cruzá-la em plena segurança.

“Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal”
Mt 6.34

Agora é o momento da REVOLTA!